3 de mar. de 2011

A Despedida de um Líder





“Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao SENHOR, Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolha hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.”(Josué 24:14,15)

Analisando a discurso de despedida de Josué, podemos extrair riquezas espirituais de seu caráter e seu profundo comprometimento com o SENHOR. Destacamos algumas realidades que compõe o momento de despedida deste grande líder usado por Deus.

1. Liberdade de Escolha: Josué levou o povo a exercer escolhas (sem persuadi-los) assim como Moisés também o fez quando findou o seu ministério: “Os céus e a terra tomam hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt 30:19). Deus possui em sua constituição ordem e decência. O SENHOR não invade a escolha do homem, antes, permite que este seja soberano em suas decisões, “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap 3:20). Deus apenas alerta o homem acerca das conseqüências de suas escolhas. Este é o caráter de DEUS.

2. Confissão do nome do SENHOR: Josué levou o povo a confessar sua decisão pelo Deus de Israel, Josué conhecia profundamente o mundo espiritual e sabia que ao seu redor havia uma nuvem de testemunhas, e que aquele ato profético auxiliaria todo o Israel em seu fortalecimento espiritual, não tratava apenas de uma simples escolha, mas, era o comprometimento daquele povo com o Seu Deus que tanto lhes ajudou. Por isso a importância daquele a quem Deus revelou o seu Filho como Salvador de confessar diante de Deus e também diante dos homens “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 10:9). Pois não estamos quando confessamos o Nome de Nosso Senhor certamente se trata de um grande testemunho no mundo espiritual, onde os anjos, principados e potestades também são testemunhas desta poderosa confissão “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta” (Hb 12:1), portanto dia após dia nossas orações devem ser um testemunho de fé no mundo invisível onde a Igreja cumpre o propósito de Deus.

3. A Aliança com seu povo: Josué levou todo Israel a fazer uma aliança com Seu Deus. Deus fez uma aliança com o homem a fim de religá-lo à sua vontade. Mostrando-nos que Ele não se ressente do mal. Sua aliança Começa com Noé em meio a um povo coberto de iniquidades “O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra”.(Gn 9:13) e posteriormente através de Abrão; “Naquele mesmo dia fez o SENHOR uma aliança com Abrão, dizendo: Å tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates;” (Gn 15:18). Nesta aliança continha a sua palavra, continha a sua fidelidade. Por isso, a aliança foi perfeita e nela Deus cumpriu com perfeição a sua Justiça. Portanto podemos afirmar que a lei foi à primeira aliança “E tomou o livro da aliança e os leus aos ouvidos do povo e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos.;(Ex 24:7); enquanto que a graça trata-se da renovação da primeira. A lei era a aliança de Deus gravada em tábuas de pedra, mas Deus tinha mesmo o intento de gravar esta lei, era nos corações dos homens “Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”(Jr 31: 31-33) No propósito de Seu Reino de Justiça, Deus precisava renovar sua aliança. Esta nova aliança que Deus tinha para o homem era uma aliança ainda mais poderosa: Era a Sua presença dentro de nós [ESPÍRITO SANTO]. E a sua palavra se cumpriu em CRISTO.

4. A Nova Aliança em CRISTO: Na noite em que foi traído, o Senhor Jesus reuniu todos os Seus discípulos e anunciou a Nova Aliança de Deus para nós, “porque isto é o meu sangue, o sangue da {nova} aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26:28). Almeida R.A. Naquele ato, Jesus cumpriu a perfeita vontade de Deus: Ter comunhão com o homem conforme anunciado pelo profeta Jeremias, pois nesta Nova Aliança Deus nos supriu de uma nova “Lei”: A lei do Seu Espírito que veio sobre nós e cada vez que anunciamos a sua morte e ressurreição, (Santa Ceia), também anunciamos a Sua Nova Aliança.
Não somos nós que fazemos aliança para com Deus; é o próprio Deus que fez Sua aliança para conosco, “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós...”(Jo 15:16) e esta jamais será rompida ou quebrada, pois Ele é Fiel e Justo em suas promessas; nenhum homem é capaz de sustentar tal promessa, mas, Ele é o único que pode sustentá-las “Mas agora alcançou Ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas”(Hb 8:6) Louvemos ao Senhor Jesus pois Ele é o mediador da Nova Aliança de Deus para conosco!!!




Aos Meus irmãos ; para que aprendam com alegria!!!
Irmão: Gerio Vieira

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